Consultório 1: Rua Alberto Teixeira da Cunha, 38 sl 610. Nilópolis. RJ. Tel: (21) 99088-9494
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Quando estou feliz, vejo a felicidade nos outros. Quando sinto
compaixão, vejo o mesmo sentimento nas outras pessoas. Quando estou
cheio de energia e esperança, vejo muitas oportunidades à minha volta...
Mas, quando estou com raiva, vejo uma irritação despropositada. Quando
estou deprimido, percebo a tristeza nos olhos de quem me rodeia. Quando
estou desanimado, vejo o mundo como um lugar chato e sem atrativos. EU
VEJO O QUE EU SOU!
(Steve Chandler)
(Steve Chandler)
Além do Bullying: provocações que humilham...
Quando
isso acontece, a criança começa a acreditar que as imagens negativas
dela mesma, refletidas pela cultura em que vive, são não só totalmente
verdadeiras mas também totalmente isentas de preconceito, de influência
da opinião e de preferências pessoais. A criança começa a acreditar que
ela é fraca, feia, inaceitável, e que isso continuará a ser verdade não
importa o esforço que ela faça para reverter a situação. (Pínkola,
p.200)
http://www.contioutra.com/provocacoes-que-humilham-o-deseq…/
http://www.contioutra.com/provocacoes-que-humilham-o-deseq…/
Uma
questão extremamente séria é perceber ou descobrir que seu filho, ou
filha, está envolvido em situações ligadas a provocações, humilhações e o
sofrimento de outros.
contioutra.com|Por Ana Macarini
Auto-observação: Você pratica? (Marcela Pimenta Pavan)
A auto-observação é a capacidade de nos percebermos e respeitarmos o nosso estado emocional, pode parecer simples, mas é um exercício que exige uma certa coragem e uma disponibilidade interior para aproximar-se de si mesmo.
É uma prática que traz muitos ganhos, pois a partir de uma boa observação podemos fazer escolhas mais acertadas para a nossa vida e para as relações que temos, ganhando em bem-estar e autonomia.
A auto-observação é como um exercício, quando colocamos energia e damos continuidade, ela se torna um hábito, e se apresenta como um recurso diário que nos auxilia perante as adversidades da vida.
Como é isso no dia a dia?
Quanto mais agitada a nossa vida, mais a tendência a prestarmos muita atenção para o que é externo. É preciso trabalhar, cuidar de si, cuidar dos filhos, e tantas outras coisas. E o interno? Muitas vezes deixamos para depois e quando, constantemente, passamos por cima de nós mesmos, sem nos percebermos, a irritação e a insatisfação se instalam. Tendemos a nos irritar com as coisas, situações e pessoas em demasia. Quando projetamos toda a nossa irritação externamente é hora de parar e retomar a situação, buscando encontrar o que é realmente nosso e o que é do outro.
Uma das formas de amenizar essa irritação é praticando diariamente a auto-observação. Só de reconhecermos como estamos emocionalmente já há um certo alívio, é o respeito a si mesmo, uma espécie de auto gentileza por aquilo que somos.
Como exercitar?
Uma das sugestões é que logo pela manhã você se pergunte: Como estou hoje? Escreva e coloque em algum lugar visível, não tenha receio da resposta, medite a respeito por alguns minutos. Depois encontre formas de ser generoso consigo mesmo. Por exemplo, se a resposta foi “hoje estou desanimado porque tenho uma reunião difícil no trabalho”, que tal se poupar um pouco? A ideia é não se colocar em situações que vão exigir de você mais do que pode doar. Ao contrário, se está animado, feliz, pode programar atitudes que vão exigir mais de você, pois terá energia para isso.
Ao longo do dia esteja atento as suas reações, ficou com raiva no trânsito? Procure algo que te traga mais tranquilidade antes de começar o trabalho. Está com medo? Ligue para alguém ou leia algo que tenha a capacidade de te motivar e encorajar.
Além da auto-observação, é importante respeitar o que estamos sentindo para escolhermos situações que nos auxiliem, e não ao contrário. Quando nos priorizamos e nos sintonizamos com aquilo que somos, trazemos uma parte importante de nós para o mundo, entendendo que faz parte da vida as variações de humor e emoções e que é possível lidar com elas de uma forma inteligente e saudável. Agradar aos outros é bom, mas fazemos isso legitimamente quando primeiro estamos bem conosco. A auto observação é uma grande demonstração de amizade e de reconciliação consigo mesmo.
Quanto mais agitada a nossa vida, mais a tendência a prestarmos muita atenção para o que é externo. É preciso trabalhar, cuidar de si, cuidar dos filhos, e tantas outras coisas. E o interno? Muitas vezes deixamos para depois e quando, constantemente, passamos por cima de nós mesmos, sem nos percebermos, a irritação e a insatisfação se instalam. Tendemos a nos irritar com as coisas, situações e pessoas em demasia. Quando projetamos toda a nossa irritação externamente é hora de parar e retomar a situação, buscando encontrar o que é realmente nosso e o que é do outro.
Uma das formas de amenizar essa irritação é praticando diariamente a auto-observação. Só de reconhecermos como estamos emocionalmente já há um certo alívio, é o respeito a si mesmo, uma espécie de auto gentileza por aquilo que somos.
Como exercitar?
Uma das sugestões é que logo pela manhã você se pergunte: Como estou hoje? Escreva e coloque em algum lugar visível, não tenha receio da resposta, medite a respeito por alguns minutos. Depois encontre formas de ser generoso consigo mesmo. Por exemplo, se a resposta foi “hoje estou desanimado porque tenho uma reunião difícil no trabalho”, que tal se poupar um pouco? A ideia é não se colocar em situações que vão exigir de você mais do que pode doar. Ao contrário, se está animado, feliz, pode programar atitudes que vão exigir mais de você, pois terá energia para isso.
Ao longo do dia esteja atento as suas reações, ficou com raiva no trânsito? Procure algo que te traga mais tranquilidade antes de começar o trabalho. Está com medo? Ligue para alguém ou leia algo que tenha a capacidade de te motivar e encorajar.
Além da auto-observação, é importante respeitar o que estamos sentindo para escolhermos situações que nos auxiliem, e não ao contrário. Quando nos priorizamos e nos sintonizamos com aquilo que somos, trazemos uma parte importante de nós para o mundo, entendendo que faz parte da vida as variações de humor e emoções e que é possível lidar com elas de uma forma inteligente e saudável. Agradar aos outros é bom, mas fazemos isso legitimamente quando primeiro estamos bem conosco. A auto observação é uma grande demonstração de amizade e de reconciliação consigo mesmo.
Pode
brincar, correr ou até gritar, ninguém vai reprimir nem olhar de cara
feia. A luz fica acesa, e o som, mais baixo. Explicadas as regras, ou a
ausência dela...
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
GANHOS SECUNDÁRIOS: LINHAS INVISÍVEIS QUE DEFINEM O NOSSO COMPORTAMENTO
Por Dolores Rizo - Psicóloga
Os ganhos secundários são as consequências que acompanham situações nas quais nos sentimos mal ou simulamos um sentimento negativo. E que, além disso, paradoxalmente, possuem algo de positivo para a pessoa que os obtém.
Este “algo positivo” pode se converter em algo muito perigoso, já que é um estimulante ou um prêmio que vai incentivar que voltemos a nos colocar na situação desagradável.
Por exemplo, uma doença pode supor uma reação dos outros com a pessoa doente, de cuidados, de atenção, de demonstrações de afeto e de condescendência. Além disso, pode existir o ganho secundário de não ter que ir trabalhar, ou de melhores condições trabalhistas adaptadas à doença, ajudas governamentais, etc.
São tantas coisas boas que alguém poderia pensar. Por que vou investir em me curar se, em troca de uma dor mais ou menos suportável, obtenho um monte de coisas positivas?
COMO DESCOBRIR OS GANHOS SECUNDÁRIOS?
Os ganhos secundários podem ser muito sutis e encobertos, de tal forma que a pessoa que os recebe talvez não seja consciente do benefício que está recebendo.
A pessoa que sofre de mal-estar por uma doença ou emoções que a oprimem, na verdade é uma pessoa infeliz, e com frequência se queixa da sua situação.
Contudo, ela reconhece que a sua situação poderia ser pior, já que, apesar do sofrimento, o ocorrido lhe concede alguns privilégios, como ter por perto as pessoas que gosta, ficar sem trabalhar, conseguir mudanças nas pessoas próximas já que estas farão o possível para que melhore o estado e a dor da pessoa que está mal, etc…
COMO OS GANHOS SECUNDÁRIOS AFETAM AS RELAÇÕES?
Os ganhos secundários são um benefício, dentro do mal-estar, para a pessoa que os recebe, mas é um desgaste grande para aquelas pessoas com as quais convive, já que sofrem como se fosse seu o mal-estar da pessoa doente.
Os familiares, o cônjuge, amigos próximos ou seres queridos são os que sofrem as piores consequências, já que podem acreditar que a pessoa doente se recuperar ou melhorar é algo que depende do seu comportamento.
Esta carga termina se transformando em uma dependência para ambas, já que a pessoa que sofre o seu processo dependerá daquelas que cuidam dela.
A CHANTAGEM EMOCIONAL
Portanto, dentro dessa dependência que se forma da pessoa doente em relação às pessoas que lhe facilitam os ganhos secundários, é muito fácil se deixar levar pela chantagem emocional. Isto é, a pessoa doente pode acabar culpando, exigindo ou carregando a pessoa que cuida com o desenrolar da sua doença ou estado de saúde, na tentativa de conseguir o que espera.
Podemos ver um exemplo disto naquelas pessoas que têm um estado ultrapassado de irritação, ira ou fúria, etc… Elas costumam culpar as outras pessoas pela sua reação e mal-estar. Além disso, esperam que a outra pessoa mude, peça desculpas ou reconheça o erro, mantendo a irritação, a ira, etc… por um longo período de tempo. Mantêm a sua postura como medida de pressão: esperando sentir-se melhor apenas quando o outro mostrar algum tipo de mudança na direção que elas pretendem.
Assim, dessa forma, a pessoa culpada tenderá a ceder para evitar o conflito ou o mal-estar que a pessoa emocionalmente afetada lhe provoca.
RESISTÊNCIA À MUDANÇA
As pessoas que obtêm algum tipo de ganho secundário evitam as mudanças terapêuticas, já que, apesar do mal-estar, a recompensa obtida com este estado é maior.
Contudo, por se tratar de um processo inconsciente, tanto nos ganhos quanto na resistência, quando a pessoa se torna consciente disto, costuma trabalhar mais profundamente a sua mudança de atitude e, consequentemente, a sua melhora de saúde física e psicológica.
Por Dolores Rizo - Psicóloga
Os ganhos secundários são as consequências que acompanham situações nas quais nos sentimos mal ou simulamos um sentimento negativo. E que, além disso, paradoxalmente, possuem algo de positivo para a pessoa que os obtém.
Este “algo positivo” pode se converter em algo muito perigoso, já que é um estimulante ou um prêmio que vai incentivar que voltemos a nos colocar na situação desagradável.
Por exemplo, uma doença pode supor uma reação dos outros com a pessoa doente, de cuidados, de atenção, de demonstrações de afeto e de condescendência. Além disso, pode existir o ganho secundário de não ter que ir trabalhar, ou de melhores condições trabalhistas adaptadas à doença, ajudas governamentais, etc.
São tantas coisas boas que alguém poderia pensar. Por que vou investir em me curar se, em troca de uma dor mais ou menos suportável, obtenho um monte de coisas positivas?
COMO DESCOBRIR OS GANHOS SECUNDÁRIOS?
Os ganhos secundários podem ser muito sutis e encobertos, de tal forma que a pessoa que os recebe talvez não seja consciente do benefício que está recebendo.
A pessoa que sofre de mal-estar por uma doença ou emoções que a oprimem, na verdade é uma pessoa infeliz, e com frequência se queixa da sua situação.
Contudo, ela reconhece que a sua situação poderia ser pior, já que, apesar do sofrimento, o ocorrido lhe concede alguns privilégios, como ter por perto as pessoas que gosta, ficar sem trabalhar, conseguir mudanças nas pessoas próximas já que estas farão o possível para que melhore o estado e a dor da pessoa que está mal, etc…
COMO OS GANHOS SECUNDÁRIOS AFETAM AS RELAÇÕES?
Os ganhos secundários são um benefício, dentro do mal-estar, para a pessoa que os recebe, mas é um desgaste grande para aquelas pessoas com as quais convive, já que sofrem como se fosse seu o mal-estar da pessoa doente.
Os familiares, o cônjuge, amigos próximos ou seres queridos são os que sofrem as piores consequências, já que podem acreditar que a pessoa doente se recuperar ou melhorar é algo que depende do seu comportamento.
Esta carga termina se transformando em uma dependência para ambas, já que a pessoa que sofre o seu processo dependerá daquelas que cuidam dela.
A CHANTAGEM EMOCIONAL
Portanto, dentro dessa dependência que se forma da pessoa doente em relação às pessoas que lhe facilitam os ganhos secundários, é muito fácil se deixar levar pela chantagem emocional. Isto é, a pessoa doente pode acabar culpando, exigindo ou carregando a pessoa que cuida com o desenrolar da sua doença ou estado de saúde, na tentativa de conseguir o que espera.
Podemos ver um exemplo disto naquelas pessoas que têm um estado ultrapassado de irritação, ira ou fúria, etc… Elas costumam culpar as outras pessoas pela sua reação e mal-estar. Além disso, esperam que a outra pessoa mude, peça desculpas ou reconheça o erro, mantendo a irritação, a ira, etc… por um longo período de tempo. Mantêm a sua postura como medida de pressão: esperando sentir-se melhor apenas quando o outro mostrar algum tipo de mudança na direção que elas pretendem.
Assim, dessa forma, a pessoa culpada tenderá a ceder para evitar o conflito ou o mal-estar que a pessoa emocionalmente afetada lhe provoca.
RESISTÊNCIA À MUDANÇA
As pessoas que obtêm algum tipo de ganho secundário evitam as mudanças terapêuticas, já que, apesar do mal-estar, a recompensa obtida com este estado é maior.
Contudo, por se tratar de um processo inconsciente, tanto nos ganhos quanto na resistência, quando a pessoa se torna consciente disto, costuma trabalhar mais profundamente a sua mudança de atitude e, consequentemente, a sua melhora de saúde física e psicológica.
EU VEJO O QUE EU SOU!
Quando estou feliz, vejo a felicidade nos outros. Quando sinto
compaixão, vejo o mesmo sentimento nas outras pessoas. Quando estou
cheio de energia e esperança, vejo muitas oportunidades à minha volta...
Mas, quando estou com raiva, vejo uma irritação despropositada. Quando
estou deprimido, percebo a tristeza nos olhos de quem me rodeia. Quando
estou desanimado, vejo o mundo como um lugar chato e sem atrativos. (Steve Chandler)
domingo, 8 de novembro de 2015
A gratidão pode te fazer feliz. Ser grato é uma capacidade que uma vez adquirida, transforma seu olhar sobre o mundo, sobre a vida, sobre as pessoas e sobre cada acontecimento.
A gratidão pode te fazer feliz. Ser grato é uma capacidade que uma vez adquirida, transforma seu olhar sobre o mundo, sobre a vida, sobre as pessoas e sobre cada acontecimento.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
A negação traz a cegueira a quem não quer enxergar...
A
vontade de sair do martírio não é maior do que a força propulsora do
salto. Cadê a coragem para deixar de ser um casal a voltar a ser
indivíduo?
revistabula.com
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
A
ansiedade grave pode levar a ataques de pânico e se não for tratada
pode avançar para um quadro de Transtorno e Pânico. Na ansiedade
inicia-se um ciclo que às...
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É preciso estar atento aos sinais!
Um tabu impede que se discuta a maldade infantil. Mas ela existe. E pode esconder transtornos graves
revistaepoca.globo.com
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
O Psiquiatra Augusto Cury descreve a atual geração acelerada e ansiosa. Vale a pena a leitura.
Nunca tivemos um avanço tão grande na tecnologia, mas o homem nunca experimentou tantos transtornos psíquicos. Nunca tivemos tantos meios para nos propiciar conforto - os veículos, o telefone, a geladeira - mas o homem nunca se sentiu tão desconfortável em sua mente. Nunca tivemos tantos meios para nos dar prazer - a TV, a internet, o cinema, mas o homem nunca foi tão triste.
A sociedade moderna se tornou uma fábrica de estresse.
Excesso de estímulos
"Estamos assistindo ao assassinato coletivo da infância das crianças e da juventude dos adolescentes no mundo todo. Nós alteramos o ritmo de construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam presentes a todo momento, seja acesso ilimitado a smartphones, redes sociais, jogos de videogame ou excesso de TV. Eles estão perdendo as habilidades sócio-emocionais mais importantes: se colocar no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e não impor as ideias, aprender a arte de agradecer. É preciso ensiná-los a proteger a emoção para que fiquem livres de transtornos psíquicos. Eles necessitam gerenciar os pensamentos para prevenir a ansiedade. Ter consciência crítica e desenvolver a concentração. Aprender a não agir pela reação, no esquema 'bateu, levou', e a desenvolver altruísmo e generosidade."
Geração triste
"Nunca tivemos uma geração tão triste, tão depressiva. Precisamos ensinar nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo. Essa geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos filhos e alunos a receber muitos estímulos para sentir migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais. O índice de suicídio tem aumentado. A família precisa se lembrar de que o consumo não faz ninguém feliz. Suplico aos pais: os adolescentes precisam ser estimulados a se aventurar, a ter contato com a natureza, se encantar com astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais."
Dor compartilhada
"É fundamental que as crianças aprendam a elaborar as experiências. Por exemplo, diante de uma perda ou dificuldade, é necessário que tenham uma assimilação profunda do que houve e aprender com aquilo. Como ajudá-las nesse processo? Os pais precisam falar de suas lágrimas, suas dificuldades, seus fracassos. Em vez disso, pai e mãe deixam os filhos no tablet, no smartphone, e os colocam em escolas de tempo integral. Pais que só dão produtos para os seus filhos, mas são incapazes de transmitir sua história, transformam seres humanos em consumidores. É preciso sentar e conversar: 'Filho, eu também fracassei, também passei por dores, também fui rejeitado. Houve momentos em que chorei'. Quando os pais cruzam seu mundo com os dos filhos, formam-se arquivos saudáveis poderosos em sua mente, que eu chamo de janelas light: memórias capazes de levar crianças e adolescentes a trabalhar dores perdas e frustrações."
Intimidade
"Pais que não cruzam seu mundo com o dos filhos e só atuam como manuais de regras estão aptos a lidar com máquinas. É preciso criar uma intimidade real com os pequenos, uma empatia verdadeira. A família não pode só criticar comportamentos, apontar falhas. A emoção deve ser transmitida na relação. Os pais devem ser os melhores brinquedos dos seus filhos. A nutrição emocional é importante mesmo que não se tenha tempo, o tempo precisa ser qualitativo. Quinze minutos na semana podem valer por um ano. Pais têm que ser mestres da vida dos filhos. As escolas também precisam mudar. São muito cartesianas, ensinam raciocínio e pensamento lógico, mas se esquecem das habilidades sócio-emocionais."
Mais brincadeira, menos informação
"Criança tem que ter infância. Precisa brincar, e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos tem mais informação do que um imperador romano. São informações desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem impor limites ao tempo que os filhos passam em frente às telas. Sugiro duas horas por dia. Se você não colocar limite, eles vão desenvolver uma emoção viciante, precisando de cada vez mais para sentir cada vez menos: vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo."
Parabéns!
"Em vez de apontar falhas, os pais devem promover os acertos. Todos os dias, filhos e alunos têm pequenos acertos e atitudes inteligentes. Pais que só criticam e educadores que só constrangem provocam timidez, insegurança, dificuldade em empreender. Os educadores precisam ser carismáticos, promover os seus educandos. Assim, o filho e o aluno vão ter o prazer de receber o elogio. Isso não tem ocorrido. O ser humano tem apontado comportamentos errados e não promovido características saudáveis."
Conselho final para os pais
"Vejo pais que reclamam de tudo e de todos, não sabem ouvir não, não sabem trabalhar as perdas. São adultos, mas com idade emocional não desenvolvida. Para atuar como verdadeiros mestres, pai e mãe precisam estar equilibrados emocionalmente. Devem desligar o celular no fim de semana e ser pais. Muitos são viciados em smartphones, não conseguem se desconectar. Como vão ensinar os seus filhos e fazer pausas e contemplar a vida? Se os adultos têm o que eu chamo de síndrome do pensamento acelerado, que é viver sem conseguir aquietar e mente, como vão ajudar seus filhos a diminuírem a ansiedade?"
FORA A ALIENAÇÃO PARENTAL!!!!
Ciência do Cérebro
A
ansiedade grave pode levar a ataques de pânico e se não for tratada
pode avançar para um quadro de Transtorno e Pânico. Na ansiedade
inicia-se um ciclo que às vezes é
difícil conseguir interrompê-lo. A Terapia Cognitiva entende que são as
nossas interpretações de situações neutras como ameaçadoras que geram no
nosso organismo reações muito desagradáveis. Vamos ficar de olho e
procurar ajuda.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Quando existe consciência médica...
Receita
de um médico parisiense. Vou traduzir: "Não, eu não vejo nenhuma razão
de lhe prescrever antidepressivos. Você está apenas triste. Um
acontecimento doloroso dói , mas a
solução pra dor, não é química . Você certamente tem força suficiente
para seguir em frente e encontrar os recursos para agir e reagir."
Sensacional.
Belíssimo exemplo!!!!
Inspirada em exemplo dos EUA, musicoterapeuta montou espetáculo. Música ajudou a encurtar a distância entre palco e isolamento.
globotv.globo.com
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
A
autoestima é um dos suportes de tudo o que fazemos, de tudo o que
somos. Por conta disso, podemos afirmar que é essencial para o
desenvolvimento das...
mundodapsi.com|Por Thamara Bensi
Ame-se... Você em primeiro lugar!
“Ela
é bonita, inteligente, mas não consegue ser feliz sozinha. Está em um
relacionamento destrutivo, faz de tudo pelo parceiro, se anula, se
esgota por ele, mendiga atos de amor por parte dele. Nã...
psicologiaacessivel.net
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
IR AO PSICÓLOGO? EU? POR QUÊ? PARA QUÊ?
Ir ao psicólogo? Fazer terapia? Psicanálise? Psi ...qualquer coisa? Para quê? Por quê? Não sou maluco (a)? Não preciso de ninguém. Não vou falar dos meus problemas. Contar a minha intimidade a um desconhecido(a)?
Ainda existem muitos mitos e preconceitos a respeito das consultas de psicologia.
Na verdade elas são muito importantes, ajudam as pessoas a autoconhecer-se, a reconhecer as suas angústias, as suas dúvidas, a saber quem são.
Vivemos num mundo desafiante, onde a complexidade do dia a dia perturba a nossa essência e nos leva a perdermo-nos numa caótica rotina da qual parece não podermos despertar. Assim, as relações pessoais estão se tornando cada vez mais complicadas, confusas e esquecemo-nos de quem somos, o que sonhamos, qual é nosso sonho mais profundo. Esquecemo-nos de nós.
A terapia é um espaço onde paramos para refletir sobre nós, os nossos desejos, caminhos, metas, onde escolhemos ter o tempo para nos entendermos, nos conhecermos e nos aceitarmos como somos.
Um bom profissional não aconselha. Conselhos recebemos dos pais, amigos, conhecidos. Se assim fosse, não passariam anos estudando, especializando-se, conhecendo novas técnicas e avanços da ciência que são os recursos que utilizam para tratar as pessoas.
O papel do psicólogo é levar a pessoa a refletir sobre as suas questões, auxiliá-la no processo de autoconhecimento
e dar-lhe ferramentas para que encontre as suas próprias soluções e alternativas para resolver os seus conflitos.
O objetivo final da terapia é justamente a independência e autonomia da pessoa, para que através das descobertas realizadas durante o tratamento, ela sinta tranquilidade para enfrentar os desafios que irão ocorrer no decorrer de sua vida.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Um excelente texto de Mário Prata para um ótimo final de semana!
Você é um Envelhescente?
Se você tem entre 45 e 65 anos, preste bastante atenção no que se segue. Se você for mais novo, preste também, porque um dia vai chegar lá. E, se já passou, confira.
Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturidade e velhice. Quase correto. Esqueceram de nos dizer que entre a maturidade e a velhice (entre os 45 e os 65), existe a ENVELHESCÊNCIA.
A envelhescência nada mais é que uma preparação para entrar na velhice, assim com a adolescência é uma preparação para a maturidade. Engana-se quem acha que o homem maduro fica velho de repente, assim da noite para o dia. Não. Antes, a envelhescência. E, se você está em plena envelhescência, já notou como ela é parecida com a adolescência? Coloque os óculos e veja como este nosso estágio é maravilhoso:
— Já notou que andam nascendo algumas espinhas em você? Notadamente na bunda?
— Assim como os adolescentes, os envelhescentes também gostam de meninas de vinte anos.
— Os adolescentes mudam a voz. Nós, envelhescentes, também. Mudamos o nosso ritmo de falar, o nosso timbre. Os adolescentes querem falar mais rápido; os envelhescentes querem falar mais lentamente.
— Os adolescentes vivem a sonhar com o futuro; os envelhescentes vivem a falar do passado. Bons tempos...
— Os adolescentes não têm idéia do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos. Os envelhescentes até evitam pensar nisso.
— Ninguém entende os adolescentes... Ninguém entende os envelhescentes... Ambos são irritadiços, se enervam com pouco. Acham que já sabem de tudo e não querem palpites nas suas vidas.
— Às vezes, um adolescente tem um filho: é uma coisa precoce. Às vezes, um envelhescente tem um filho: é uma coisa pós-coce.
— Os adolescentes não entendem os adultos e acham que ninguém os entende. Nós, envelhescentes, também não entendemos eles. "Ninguém me entende" é uma frase típica de envelhescente.
— Quase todos os adolescentes acabam sentados na poltrona do dentista e no divã do analista. Os envelhescentes, também a contragosto, idem.
— O adolescente adora usar uns tênis e uns cabelos. O envelhescente também. Sem falar nos brincos.
— Ambos adoram deitar e acordar tarde.
— O adolescente ama assistir a um show de um artista envelhescentes (Caetano, Chico, Mick Jagger). O envelhescente ama assistir a um show de um artista adolescente (Rita Lee).
— O adolescente faz de tudo para aprender a fumar. O envelhescente pagaria qualquer preço para deixar o vício.
— Ambos bebem escondido.
— Os adolescentes fumam maconha escondido dos pais. Os envelhescentes fumam maconha escondido dos filhos.
— O adolescente esnoba que dá três por dia. O envelhescente quando dá uma a cada três dia, está mentindo.
— A adolescência vai dos 10 aos 20 anos: a envelhescência vai dos 45 aos 60. Depois sim, virá a velhice, que nada mais é que a maturidade do envelhescente.
— Daqui a alguns anos, quando insistirmos em não sair da envelhescência para entrar na velhice, vão dizer:
— É um eterno envelhescente!
Que bom!!!!!
Amor, sempre faz bem.
Em
visita ao Rio, médico americano famoso por defender a humanização dos
tratamentos pediu mais carinho nos hospitais e criatividade para se
alcançar a...
oglobo.globo.com
Muito criativo!
A
reciclagem é algo capaz de transformar o planeta. Brinquedos que
normalmente são vistos como inúteis podem ganhar uma nova
funcionalidade.
www.gadoo.com.br
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Compartilhando um super texto do grande psiquiatra e educador IÇAMI TIBA. Bom fim de semana e muitas portas para nós!
Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se ! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!
quarta-feira, 15 de julho de 2015
O Amor da minha vida, sou Eu...
“Depois de muitos altos e baixos, de me sentir como um navio à deriva, depois de passar tempestades de amor, depois de ansiar um dia poder encontrar o amor da minha vida, eu finalmente encontrei…
O amor da minha vida sou Eu. Eu aprendi a me amar, me cuidar, me respeitar; aprendi a dialogar comigo mesma sobre meus erros, e me perdoar sem rancor…
Então, acho que encontrei o parceiro perfeito, eu mesma… E eu digo despretensiosamente, apenas como uma forma de explicar a mim mesma que consegui um relacionamento agradável, estável e saudável com meu Ser…
Porque eu sou uma metade de laranja que não precisa da outra metade para se sentir completa, porque todos somos completos se alcançamos a paz e felicidade com nosso interior e com o que fazemos, sem a necessidade de procurarmos por amor ou aprovação de outros…
Porque não preciso me vestir lindamente para encontrar alguém que se apaixone por mim; porque continuo mudando, mas para mim mesma…
Em primeiro lugar e acima de tudo, temos de estar seguros sobre nós mesmos, e nos amarmos mesmos com nossos defeitos; não importa que existam pessoas mais bonitas, inteligentes ou carismáticas…
Cada ser é único, e é aí que reside a nossa grandeza, mas podemos continuar nos mudando por dentro, e por que não por fora também? Buscarmos o glamour não é algo ruim, desde que não fiquemos obcecados em agradar a todos, inseguros por não sermos bons o suficiente e pelos complexos de prestarmos atenção apenas nos pontos negativos e esquecermos de todas as nossas qualidades.
Pare! Seja feliz com quem você é e isso refletirá no mundo!
Então, por que não começarmos a ser nós mesmos os amores de nossas vidas, e amarmos e sermos felizes com o que somos?
Você se atreve?"
O amor da minha vida sou Eu. Eu aprendi a me amar, me cuidar, me respeitar; aprendi a dialogar comigo mesma sobre meus erros, e me perdoar sem rancor…
Então, acho que encontrei o parceiro perfeito, eu mesma… E eu digo despretensiosamente, apenas como uma forma de explicar a mim mesma que consegui um relacionamento agradável, estável e saudável com meu Ser…
Porque eu sou uma metade de laranja que não precisa da outra metade para se sentir completa, porque todos somos completos se alcançamos a paz e felicidade com nosso interior e com o que fazemos, sem a necessidade de procurarmos por amor ou aprovação de outros…
Porque não preciso me vestir lindamente para encontrar alguém que se apaixone por mim; porque continuo mudando, mas para mim mesma…
Em primeiro lugar e acima de tudo, temos de estar seguros sobre nós mesmos, e nos amarmos mesmos com nossos defeitos; não importa que existam pessoas mais bonitas, inteligentes ou carismáticas…
Cada ser é único, e é aí que reside a nossa grandeza, mas podemos continuar nos mudando por dentro, e por que não por fora também? Buscarmos o glamour não é algo ruim, desde que não fiquemos obcecados em agradar a todos, inseguros por não sermos bons o suficiente e pelos complexos de prestarmos atenção apenas nos pontos negativos e esquecermos de todas as nossas qualidades.
Pare! Seja feliz com quem você é e isso refletirá no mundo!
Então, por que não começarmos a ser nós mesmos os amores de nossas vidas, e amarmos e sermos felizes com o que somos?
Você se atreve?"
(Fonte: La Mente es Maravillosa)
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