sexta-feira, 18 de julho de 2014

O que ficou...

O modo como pudemos registrar em nossa mente as figuras importantes da nossa infância determina se nosso funcionamento mental será um funcionamento capaz de acolher ou não nossos pensamentos, intuições, fantasias. Quando não é possível dar um destino outro ao pai e a mãe que tivemos que não o de um estado de constante turbulencia, nosso funcionamento mental tende a ser ansioso, sempre prestes a esperar pelo pior. Os pais da infância se tornam, então, as figuras centrais de um funcionamento sempre em ebulição. A saúde mental dependerá, então, do exercício de entrar em contato com angústias precoces de desvalimento, a fim de elaborar, transformar o que restou dos pais internos. Faz-se necessária a construção de outro campo mental no qual se torne possível o pensar, o vivenciar momentos de tranquilidade onde a vida se manifeste em sua face acolhedora. Não podemos nos libertar dos pais da infância até que nos coloquemos em posição de olhar para o que faltou. Até que possamos acolher a nós mesmos. (Evelin Pestana, Casa Aberta - Psicanálise, Artes, Educação).

Foto: O que ficou...

O modo como pudemos registrar em nossa mente as figuras importantes da nossa infância determina se nosso funcionamento mental será um funcionamento capaz de acolher ou não nossos pensamentos, intuições, fantasias. Quando não é possível dar um destino outro ao pai e a mãe que tivemos que não o de um estado de constante turbulencia, nosso funcionamento mental tende a ser ansioso, sempre prestes a esperar pelo pior. Os pais da infância se tornam, então, as figuras centrais de um funcionamento sempre em ebulição. A saúde mental dependerá, então, do exercício de entrar em contato com angústias precoces de desvalimento, a fim de elaborar, transformar o que restou dos pais internos. Faz-se necessária a construção de outro campo mental no qual se torne possível o pensar, o vivenciar momentos de tranquilidade onde a vida se manifeste em sua face acolhedora. Não podemos nos libertar dos pais da infância até que nos coloquemos em posição de olhar para o que faltou. Até que possamos acolher a nós mesmos. (Evelin Pestana, Casa Aberta - Psicanálise, Artes, Educação).

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