quarta-feira, 1 de maio de 2013

QUANDO LEVAR O FILHO A UM PSICÓLOGO?

Em que momento deve-se começar a pensar na possibilidade de levar ofilho para uma avaliação psicológica, e quem sabe um tratamento?
Aqui vão algumas perguntas as quais devemos encontrar respostas, mediante reflexão.

A primeira e mais importante delas é: o meu filho está tendo algum comportamento que esteja prejudicando sua qualidade de vida ou interferindo n
o seu cotidiano?
Algum comportamento que ele tenha, está prejudicando significativamente seu relacionamento em casa, com os amigos; seu desempenho na escola ou ainda sua saúde de forma geral?

Se a resposta para esta pergunta for sim.
Temos algumas outras questões sobre as quais seria importante pensar:

- Há quanto tempo persiste o comportamento ?
- Foram feitas tentativas de ajudar a criança a superar esta situação ?
- A criança respondeu bem, mas depois voltou ao comportamento, ou a tentativa não teve sucesso?
- Existe apenas um problema, ou o problema visível (apresentado) faz parte de um número maior de problemas, alguns dos quais talvez não sejam imediatamente óbvios ?
- Talvez não seja um problema com ele, de fato, mas não estou conseguindo lidar com esta situação, neste momento?

Diante destas perguntas, e a reflexão sincera com relação as respostas, temos um ponto de partida, e podemos chegar a uma conclusão sobre a importância do olhar de um profissional especializado neste momento.

Vejamos algumas situações que podem nos indicar a necessidade de uma avaliação:
As crianças em geral mostram sua angústia direta e claramente através de seu comportamento (por ex. sentir medo frequentemente, fobia, ficar zangada, bater, chorar, ficar agitada e/ou apresentar falta de atenção constante, comportamentos ritualísticos – ex: lavar as mãos muitas vezes,... queixar-se de dores de cabeça, estômago, falta de ar sem motivos aparentes ou orgânicos previamente avaliados por um médico, compulsão ou ainda apresentar outros comportamentos marcantes e inadequados).
Às vezes, no entanto, elas se comunicam de maneiras mais sutis. Por exemplo, as crianças podem ficar muito quietas ou retraídas, podem ficar relutantes em brincar com outras crianças ou mostrar menos imaginação quando estão brincando.
Esses são alguns sintomas ou sinais que podem indicar que seu filho precisa de ajuda.
Num primeiro momento o profissional que o atender fará entrevistas com a família, após o que se iniciará o período de avaliação da crianças, que deverá ter duração de algumas sessões.
Então, o psicoterapeuta lhe dirá qual é a sua opinião. Se ele julgar que existe um problema, pode recomendar que seu filho entre em tratamento.
O tratamento psicoterápico é bastante variável quanto aos procedimentos a serem utilizados e a sua duração. Estes aspectos dependerão do tipo de questões que seu filho apresenta, bem como da aderência não só da criança, mas também da família ao tratamento. E este é um ponto muito importante a ser abordado: quando uma criança entra em processo de psicoterapia, o acompanhamento, a participação e a aderência da família são fundamentais para que se obtenha o melhor resultado. E o melhor resultado, por assim dizer, sempre será O BEM ESTAR DO SEU FILHO E DA SUA FAMÍLIA.

Prolongar fatores estressantes e comportamentos inadequados do ponto de vista do bem estar podem causar sérios prejuízos à vida futura de seu filho.
A prevenção e o tratamento psicoterápico na infância e na adolescência oferecem maior possibilidade ao seu filho de não cristalizar comportamentos que poderão ser nocivos à sua vida.

Assim, percebendo a necessidade, procure serviço especializado.

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